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quarta-feira, 20 de março de 2013

SIMON: MEMÓRIAS nas AMÉRICAS - 02.

A CAMPANHA da RÚSSIA de 1812

*NO CAMINHO de VOLTA*

Fig. 01 – O estado maior de exército russo ouve os conselhos do marechal de campo  Príncipe Mikhail KUTUZOV (1745-1813). Este tevera diversos confrontos com os exércitos napoleônicos, como aquele desastre da Baralha de Austerlitz. Com o inimigo instalado em Moscou este guerreiro confiava na energia renovada dos membros do seu estado maior. Ele sabia que por trás de cada um deles estavam porções significativas do povo russo. Este era o legítimo poder originário da nação que procurava recompor a legítima soberania violada pela agressão da Grande Armada napoleônica.

As promessas de Napoleão Bonaparte de Moscou como uma cidade paradisíaca, cheia de tesouros e um perfeito abrigo para passar o inverno de 1812 para 1813, se desvaneceram como um sonho de verão. As miragens dos tesouros, das honras e da segurança já se dissolveram no dia da chegada, no final verão europeu de 1812. Restava a cada nacionalidade a única alternativa do caminho de volta para a sua origem. Era a parte mais difícil e não planejada por Napoleão.  O retorno era uma temeridade infinita.  Sem recursos, meios e entregues aos inimigos cada dia mais audazes e vingativos da brutal agressão.
A debandada dos exércitos, envoltos nos piores trabalhos, o frio e a neve, deu-se antes dos Finados. Com as linhas logísticas estraçalhadas, com a moral aniquilada, a hierarquia em caos total e com a ordem militar sem a menor sentido e lógica racional.

Fig. 02 – O isolado, possessivo Napoleão Bonaparte (1769-1821)entregue a um trabalho noturno e obsessivo no qual tomava decisões. As suas decisões pessoais e individuais eram irrecorríveis e impostas ao seu estado maior para o bem e para mal. No seu isolamento representava o grande e Individual EU romântico que tudo avalia, delibera e decide por si mesmo. Caminhava assim para chamar sobre si mesmo a CULPA de TUDO.  Diante destas decisões pessoais e individuais desaparece qualquer sanção moral, da parte de quem as executa. A multidão obedece ao líder isolado, por mais gritantes e evidentes sejam os desvios daquilo que lhes impõe. Da parte dos seus subordinados ele se ergue como um responsável por tudo e a multidão possui alguém sobre o qual pode jogar a responsabilidade de deliberar e decidir. Estes desvios são atribuídos e jogados sobre as costas do seu chefe, governo nominal e formal. A campanha da Rússia pode ser remetida assim para Napoleão Bonaparte como “CULPADO de TUDO” apesar dos lucros monstruosos embolsados pelos cinzentos e escondidos mediadores, atravessadores e aqueles que o tutelavam para representar as ordens deste líder isolado e possessivo.

A penosa retirada até sair das terras russas, pela antiga estrada de Moscou, durou dois meses. Com os dias cada vez mais curtas e as noites mais geladas e acima do paralelo 55 os sacrifícios, as perdas e os esforços se elevavam numa espiral estonteante e desesperadora. Foram perdas de vidas e dos poucos bens, dos troféus de guerra e dos tesouros raptados dos russos que juncaram as margens deste caminho errante.

Fig. 03 – O percurso entre a Prússia e Moscou, de aproximadamente 350 Km, não é muito grande e nem apresenta relevos acidentados, se feito na linha próxima dos divisores de águas das diversas bacias hidrográfica.  Porém a massa de pessoas, o volume do material logístico necessário e os meios de transporte acabaram por transformá-lo num cenário dantesco. A tudo isto é necessário admitir que o transporte era ainda semelhante aos exércitos da antiguidade, além de realizar esta operação acima do paralelo 55 e na entrada do rigoroso inverno russo.

Continua-se com segundo a narrativa do CORREIO BRAZILENSE, de Nº 058, do mês de março de 1813, das páginas 365 até 370. Conserva-se a grafia original.


A retirada dos Francezes se pôde dividir em tres tempos ou períodos, que, apezar de uma progressão de males, que lhes he commum, naõ tira que cada uma dellas tenha um character particular; a primeira acaba em Krasnoi. O resultado que ella offerece da parte do inimigo, foi de 40.000 prisioneiros, entre os quaes ha 27 generaes, perto de 500 peças tomadas, 31 bandeiras, e um saque considerável ; este grande exercito, até aqui taõ formidável, derretido repentinamente, estava reduzido a cousa de 30.000 homens, dos quaes apenas 10.000 estavam em estado de levar armas: 25 peças era o que restava da artilheria; quanto á cavallaria havia muito tempo que naõ se tractava ja delia.
Pelo contrario, o exercito Russiano, apresentava outro espectaculo ; elle contava mais de 70.000 homens bem dispostos, entre os quaes 16.000 eram de cavallaria, e 600 peças d'arlilheria, que os acompanhavam.

Fig. 04 – O  encontro de  Napoleão Bonaparte com os cossacos pode ser visto pela lado de liberdade e autodeterminação destes guerreiros e que beirava à anarquia. Esta divisão interna dos cossacos ainda esteve presente na um século depois n Revolução Russa de 1917 quando uma facção destes guerreiros apoiou os exércitos brancos e a outra o exército vermelho. Porém na medida em que perceberam as decisões pessoais e individuais de Napoleão e as reais intenções dos invasores voltaram as suas ações guerreiras contra ele unindo-se ao povo russo.
  
Entretanto que este dilúvio de males annihilava o exercito do inimigo, e que a vergonha de uma fugida taõ ignominiosa dillacerava de dôr e desesperaçaõ o coração do verdadeiro soldado, os bulletins Francezes conservavam sempre a mesma serenidade, e jactancia, elles affectavam fallar dos acontecimentos com uma maravilhosa segurança: citavam cartas datadas de 8 de Moscow (ainda que esta cidade tivesse sido evacuada aos 6) segundo as quaes, Napoleaõ tranquillo, e satisfeito occupava sempre aquella capital com suas guardas. E estas mesmas cartas publicavam, que alguns corpos destacados, depois de pequena resistencia se tinham apoderado de Twer, de Toula, e de Kalouga. Quanto á batalha de Tarontina, elles annunciam, que o rey de Napoles tinha dado aos Russianos uma vigorosa liçaõ; que o ataque da cavallaria Franceza, tinha sido um dos mais brilhantes ; a respeito desta liçaõ o temível rey de Napoles sabe, a naõ poder duvidar, quem a deo, e quem a recebeo.

Fig. 05 – Os cossacos em ação no inverno russo. Conhecedores da terra e das condições climáticas e usando a habilidade dos guerreiros das estepes, tornaram-se o terror dos aparentemente hierarquizados e disciplinados exércitos invasores.  Bastava o grito de um deles para desestabilizar a ordem militar. As cenas de terror, que praticavam aos olhos de todos,  primavam pelos atos de barbárie contra os mais fracos e indefesos que caíssem sobre as patas dos seus cavalos e das suas armas brancas típicas da cavalaria.

E relativamente ao famoso ataque de cavallaria, elles tiveram a modéstia de convir em que os Cossacos tinham (da maneira mais desleal he verdade) passado sobre os corpos dos couraceiros, e dragoens Francezes: em fim, quando foi preciso tocar no artigo da famosa retirada, todos os amigos dos Francezes tiveram o prazer de saber, pelo bulletim 25, que Napoleaõ ia fazer tomar o seu exercito quartéis d'inverno (que os tinha mui bem merecido) passando por Smolensko : que os Russianos naõ se attreviam a expor-se a atacar seriamente a sua marcha, a qual se executava na melhor ordem e disposição; que tinha tudo em abundância, e que era singularmente favorecido pela estação, que o Imperador tinha empregado tanta abilidade e superioridade em combinar este movimento, que naõ tinha por fim senaõ os quartéis d'inverno, que se podia olhar como uma operação que dava a offensiva contra Petersburgo; porque Smolensko vindo assim a ser um novo centro de actividade, estava um pouco menos distante da nova capital do que da antiga. Jamais nenhum bulletim ultrajou a verdade com tanta impudeucia, jamais as palavras de alguma língua tinham sido deshonradas por um abuso taõ provocador. A mais horrível confusão recebia o nome de boa ordem, a mais ferrifica desesperaçaõ, o de serenidade, e bom acordo; os infelices moribundos, nas agonias de fome, representados na abundância; e a resplandecente vingança do ceo annunciada como bençaõ: 10.000 victimas da fome e do frio, interpretavam de maneira bem differente o favor celeste taõ audazmente blasphemado. Os soldados Francezes, apezar do seu deplorável estado naõ poderiam deixar de rir, se vissem que a sua infeliz fugida, éra transformada em um movimento que ameaçava Petersburg. A única expressão, que podia ser confessada pela verdade, éra talvez o nome de quartéis d'inverno bem merecidos; porque os flagellos, que tinham cahido ao mesmo tempo sobre o exercito eram ésta recompensa de todas as atrocidades, que elle tinha commettido.



Fig. 06 – Uma reunião de cossacos ditando uma carta a ser envidada ao sultão otomano. Evidente que um ato coletivo e consensual de um grupo desta natureza seria tomado como um ato de insubordinação pelo isolado, possessivo Napoleão Bonaparte de  decisões pessoais e individuais irrecorríveis. Em 1812 as ações práticas destes bandos pendiam cada vez mais para o lado da nação russa e com uma cultura milenar consolidada em relação aos clãs e aos hábitos nômades herdados dos primitivos eslavos.

O segundo periodo da retirada começa em Krasnoi, e e acaba em Beresina : elle comprehende um espaço de 26 milhas (182 wersts[1]) e parece ao principio, que offerece ao exercito Francez, um aspecto menos horroroso ; porque primeiramente elle esperava, alem do Dnieper, a sua reunião com os corpos de Victor, de Dombrousky, e restos do de Oudinot, o que compunha por tudo 30.000 homens ; em segundo lugar esta perseguição, cuja actividade ele tinha experimentado, parecia entibiar-se pela acçaõ de 6 como Marechal Ney : cm terceiro lugar, tinha chegado á linha de seus armazéns, e num paiz que devia contar como entregue a seus interesses: em quarto lugar, o rigor do tempo tinha adoçado um pouco ; porem todas estas vantagens e consolaçoens se desvaneceram com a noticia de que o almirante Tschifshagoff tinha chegado a Minsk, para receber o exercito Francez nas margens do Beresina, e que o conde Wittgenstein, reforçado pelo general Steinhill, se aproximava igualmente de Tschaschnikoff, para combinar as suas operaçoens com o exercito da Moldavia. Os movimentos destes exércitos, reunidos abriram ao inimigo uma nova carreira de perigos, dos quaes, o menor éra a repettiçaõ da precedente jornada de Krasnoi. Napoleaõ comprehendeo entaõ todos os embaraços de sua posiçaõ, e vio que lhe naõ restava outro meio senaõ precipitar a sua marcha para o Beresina: chegando a Orcha, achou os deputados do governo de Mohilcf, que se tinham ajunctado para receber as suas ordens.


[1] WERST + ou  -  1.066 m.  http://de.wikipedia.org/wiki/Werst


Jean-Louis-Enest MEISSONIER 1815-1891 - Dragão a cavalo
Fig. 07 – Dragão da cavalaria francesa. O animal além de montaria servia ao exército como força no transporte e mobilidade logística de armas cada vez mais pesados e complexos. Para esta mobilidade cada vez mais acelerada a força bovina era impensável além deum rebanho para fornecer a carne como alimentação humana. Esta carne porém era cada vez mais proveniente do charque.

O Imperador ordinariamente zeloso desta sorte de homenagens, remetteo os deputados a seus postos sem se dignar recebêl-los; porque naó ignorava, que sempre he necessário impor a gente desta espécie ; e que um rasgo taõ modesto como aquelle, que elle offerecia a seus olhos, náo podia deixar de produzir o peior effeito ; elle tinha também suas razoens particulares, para naõ fazer um espectaclulo do seu exercito ; porque este mesmo exercito, que tendia por um movimento activo e lateral, para Petersburgo, tinha perdido um pouco de sua apparencia, e que o frio tinha obrigado a uma parte delle a mascarar-se em vestidos dos padres, e outra em roupa de mulheres, o que tudo juncto se naõ parecia demasiado ao uniforme militar de guerreiros taõ  affamados. Logo que Napoleaõ concentrou ao redor de si os reforços de que acabamos de fallar, enviou os Polacos para a esquerda em Borisoff; que o General Tschitchagoff já occupava; e pôz o corpo de Victor na direita opposto ao do General Wittgenstein, debaixo da protecçaõ destes destacamentos chegou, aos 13, com o resto de seu exercito ás margens do Beresina, fez lançar uma ponte ao rio, era Tembin, 15 wersts acima de Borisoff, e passou o rio sem perca de tempo. Os horrores desta passagem seraõ sempre presentes á memória do soldado Francez. Durou dous dias.

SUCHODOLSKY January 1795-1875 - Atravessando o Berezina - pintura a óleo 1866
Fig. 08 – Ficou na memoria de todos os sobreviventes da Grande Armada a dramática passagem do relativamente estreito riu Berenzina realizada ente os dias 25 e 26 de novembro de1812. Sob  o ataque continuado,  a metralha e o bombardeio de dois exércitos russos convergentes para este ponto, instalou-se o caos, o desespero e salve-se quem puder. Tudo que ra pesado e encômodo teve de ser abandonado ao inimigo mesmo o que viesse fazer falta do outro lado. O rio estava semicongelado, coberto de banquisas de neve que eram armadilhas mortais para os temerários.

 Ao principio correram todos para ali em montaõ, e em tumulto ; porque havia muito tempo que o exercilo já naõ conhecia o que èra ordem e marcha regular; grande numero foi precipitado nas águas; mas quando o exercito Russiano avançou lançando-se sobre parte do corpo de Victor, e de Dombrowsky, e que todos correndo, e desesperados, se precipitavam a um tempo sobre a ponte, ésta scena de horror e de confusão chegou ao seu cummulo. As bagaguens, os trens d' artilheria, a cavallaria, os cavalos dos carros, a infanteria, tudo se accelerava a passar ao outro lado do rio : o mais forte derribava o mais fraco, este o agarrava n'-agua, ou em terra. O official, o soldado, confundidos, naõ pensavam senaõ em salvar-se ; muitos centos foram esmagados debaixo dos carros e trens, alguns procurando a parte mais estreita do rio para o passar a nado, cahiam repassados de frio: outros tentavam passar ao abrigo dos pedaços de neve que aboiàvam aqui e acolá, mas que mergulhavam repentinamente; por toda a parte se ouviam os grilos de morte, e os sustos, em nenhuma parte se achava o remédio. Em fim quando as baterias Russianas começaram a fazer fogo á ponte, e ás duas margens, a passagem focou interrompida: uma divisaõ inteira de 7.500 homens do corpo de Victor, com cinco generaes, se rendeo por capitulação; muitos milhares foram afogados, ou mortos de outra maneira ; ficou na margem esquerda uma grande quantidade de peças, de bagagens ; tal foi o fim deste segundo periodo: elle deo em resultado 20.000 prisioneiros, cerca de 200 peças de artilheria um saque considerável

Fig. 09 – Uma prensa tipográfica portátil era um dos equipamentos essenciais de qualquer exército são as ordens do dia e boletins militares. Com a era contemporâneas passaram a serem redigidos nos códigos e versões  militares e depois impressos e amplamente divulgados. Ao longo da  retirada do Exército Napoleônico de Moscou circulou o boletim impresso nº 25. Com a crescente alfabetização e a preparação dos oficiais em academias específicas certamente não se imaginava nenhum oficial analfabeto e que não soubesse ler estes impressos para os seus subordinados.
He sem duvida um systema de politica habilmente organizada, o que chega a occultar ao publico o conhecimento dos acontecimentos que mais lhe interessam ; os Francezes que tem hoje em dia levado esta arte ao mais alto gráo de perfeição, a souberam á sua custa nesta circumstancia.

Fig. 10 – Os tipos móveis montados em quadro para o seu uso uma prensa tipográfica portátil era uma das armas mais poderosas para as versões e a propaganda militar cada vez mais usada para difundir, unificar mentalidades e ações planejadas pelo comandante e o seu estado maior. Um meio que foi usada  ampla e intensivamente ao longo da Revolução Francesa onde um grande números dos seus lideres possuía um jornal ao estilo dos blogs, sites e outros recursos numéricos digitais contemporâneos.

Por toda a parte aonde se achavam entaõ as tropas, ellas ignoravam os multiplicados revezes do exercito. Wilna, que veio a ser o centro das novas provincias confederadas, e a sede da Administração Franceza, gozava de uma superintendência particular, e foi por muito tempo conservada em uma absoluta ignorância do que se passava em sua vizinhança; o publico realmente acreditava nas mentiras do Bulletin 25. Ficaram espantados, he verdade, quando se soube que o exercito de Moldavia se tinha appossado de Minsk, e se dirigia ao Borisoff. No entanto os espíritos recobraram assas de seu primeiro socego, sabendo pela gazeta de Wilna, que a marcha do exercito Russiano, quadrava perfeitamente com o plano de Napoleaõ, e que éra precisamente por este movimento que ele corria á sua ruina. Mas os correios do exercito naõ chegavam, a agitação e a inquietação se manifestavam de novo.


Fig. 11 – O GENERAL INVERNO mostra todo o seu esplendor em Smolenks uma das regiões palmilhadas pelo Grande Armada na sua retirada de Moscou. Os soldados que se havia lançado nesta aventura no início do Virão do hemisfério norte não tinha abrigos, aquecimento ou alimentação para suportar o frio, o gelo e o torpor físico provocado por estas circunstâncias climáticas.

Depois de ficar por 12 mortaes dias sem algumas noticias, o duque de Bassano enviou um moço Polaco a quem se diz que fizera disfarçar em vestido de mulher, para saber alguma cousa do exercito: apparecêo cinco dias depois, e referio (com grande júbilo dos Francezes) a novidade, que logo depois se espalhou nas gazetas, de que tinha achado o Imperador em Beresina, no melhor humor do mundo, e ao ponto de marchar contra o Almirante Tschitschagoff, que tinha dado uma cabeçada, caindo no laço que lhe tinham armado ; e por fim que o Imperador naõ tinha consigo senaÕ- a metade de seu exercito ; porque quanto á outra elle a tinha deixado em Smolensko; porque naÕ necessitava della : alguns dias depois chegou o grande homem em pessoa, e a sua viagem clandestina deo ampla carreira a todos os commentarios, a que davam naturalmente lugar estas estranhas novidades.

CRUIKSHANG Isaac 1756-1811 Os Amigos do Povo - gravura 15.11.1792
Fig. 12 – Ao abrigo dos rigores do tempo e dos perigos físicos os FABRICANTES, os FINANCIADORES e os VENDEDORES de armas auto tutelados os AMIGOS do POVO  foram os que lucraram dos dois lados desta e de todas as guerras industriais que se travaram na História Contemporânea mundial. Este capital estimulava, pagava e reproduzia os tristes efeitos das suas próprias armas e estimulava o seu uso para todos os males de uma época na qual a indústria das armas tornou-se prioridade para as nações colonialistas que as usava estas armas contra os indefesos nativos ou lhe fornecia, a preço módico,  armas obsoletas.

CORREIO BRAZILENSE Nº 058 – março de 1813  pp 365 - 370

A CAMPANHA da RÚSSIA

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